Mark Zuckerberg analisa o Apple Vision Pro e faz críticas sutis à Apple; veja os detalhes

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, compartilhou um vídeo expressando suas impressões sobre um produto concorrente. No Instagram, ele conduziu uma análise rápida do Apple Vision Pro, destacando algumas críticas significativas em relação ao concorrente.

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Em resumo:

Zuckerberg tinha razões específicas para testar o headset de realidade mista da Apple, pois sua empresa está fortemente investida no conceito de metaverso e nos óculos especiais da linha Meta Quest.

O vídeo, com três minutos e meio de duração, foi gravado pelo próprio Meta Quest 3, com a assistência de um amigo.

A reação ao “review informal” foi mista: enquanto alguns elogiaram sua franqueza ao abordar diretamente um rival, outros criticaram a comparação e consideraram sua confiança excessiva.

Quanto ao que Zuckerberg pensou do Apple Vision Pro, em geral, ele teceu muitos elogios ao seu próprio produto, embora tenha reconhecido algumas qualidades do concorrente.

“Anteriormente, eu esperava que o Meta Quest fosse o de melhor custo-benefício para a maioria das pessoas, por ser muito bom e cerca de sete vezes mais barato. Porém, após utilizá-lo, não apenas acredito que ele oferece um melhor custo-benefício, mas também é um produto superior, ponto final”, afirmou.

O Vision Pro da Apple foi lançado nos Estados Unidos em 2 de fevereiro, com o preço de US$ 3,4 mil, enquanto o Meta Quest 3, principal modelo concorrente da Meta, está disponível desde outubro do ano anterior por US$ 500.

Zuckerberg ressaltou que respeita as diferentes decisões de design de ambos os produtos, mas enfatizou que o Meta Quest é superior “para a vasta maioria das atividades em realidade mista”.

Na prática, ele afirmou preferir o próprio headset para jogar, socializar, navegar em janelas e trabalhar. Mark também considerou seu produto mais confortável, sendo 120g mais leve que o Vision Pro e sem fios conectados à bateria.

O empresário elogiou ainda o campo de visão maior e a tela mais brilhante do Meta Quest 3. Apesar da resolução mais alta, ele observou um “efeito de borrado” no Vision Pro ao movimentar a cabeça.

Zuckerberg comentou que o Meta Quest tem uma biblioteca mais “profunda” e colaborações mais numerosas. Por exemplo, o Vision Pro foi lançado sem aplicativos nativos do YouTube e Netflix.

“Percebo que muitas pessoas presumem que o Vision Pro será superior apenas por ser da Apple e custar US$ 3 mil a mais. No entanto, estou sinceramente surpreso com o fato de o Quest ser tão superior na maioria das áreas”, disse o empresário.

Ao encerrar, o dono da Meta destacou que “o futuro ainda está em aberto” nessa indústria.

“Toda geração de computadores tem um modelo aberto e um fechado, e, sim, nos celulares, o modelo fechado da Apple prevaleceu. Mas não é uma regra fixa: se voltarmos à era do PC, o modelo aberto da Microsoft foi o vencedor. Nesta próxima geração, a Meta será o modelo aberto, e eu quero garantir que o modelo aberto triunfe novamente”, concluiu.